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Região canadiana com dois vereadores lusodescendentes vai “desaparecer”

Um vereador lusodescendente de Brampton prometeu “estar atento ao executivo municipal” no processo de extinção da região de Peel.

“Este é um tema muito importante para os residentes de Brampon. Ao longo dos anos pagamos os custos (de infraestruturas) para a cidade de Mississauga, agora eles querem separar-se de nós”, lamentou Paul Vicente (na foto acima).

O governo provincial do Ontário anunciou esta quinta-feira que vai extinguir a região de Peel levando à ‘independência’ as cidades de Mississauga e de Brampton.

O projeto de lei foi apresentado pelo ministro provincial da Habitação e dos Assuntos Municipais, Steve Clark.

O governante anunciou que o processo de dissolução da região de Peel “deverá ficar concluído no dia 01 de janeiro de 2025”.

A região de Peel, tem atualmente dois vereadores lusodescendentes, eleitos por distritos eleitorais de Brampton, Martin Medeiros (na foto abaixo) e Paul Vicente.

“Vamos estar muito atentos nesta transição para que os residentes da cidade de Brampton não vão perder serviços e arcar com custos que não nos pertencem”, adiantou o lusodescendente.

O vereador falava aos jornalistas, junto ao parlamento provincial do Ontário, durante o anúncio do governo conservador liderado por Doug Ford.

Nos últimos anos, a presidente da Câmara Municipal de Mississauga, Bonnie Crombie, tem lutado pela separação daquele municipio da região, alegando que vai poupar com isso mil milhões de dólares canadianos na próxima década.

No entanto o ‘Mayor’ de Brampton realça que várias infraestruras da região estão localizadas em Mississauga, como o quartel general da polícia da região de Peel, alegando que a cidade de Mississauga deve a Brampton, entre mil a dois milhões de dólares.  

Além das cidades de Mississauga (717.961 habitantes) e Brampton (656.480 habitantes), integra atualmente a subdivisão administrativa (região de Peel), a vila de Caledon (76.581 habitantes).

A região de Peel atualmente é autónoma no financiamento de serviços tais como a polícia, paramédicos, programas de saúde e a recolha do lixo.

Esta nova legislação apresentada, vai criar uma nova autoridade para a regulamentação e um conselho de transição, que segundo o governo, irá fiscalizar o processo, garantindo que seja justo e equilibrado. 

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