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Liberdade

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Nada sei da noite, nem das paredes frias dos condenados. Nada sei das dores, do silêncio, ou das feridas abertas do desalento!

Abril era em mim uma criança.

Conheço, apenas, o assombro da luz do dia que madrugou inteiro!

As mãos abertas ao tempo de esperança.  Sei, também, da cor com que se escreve cravo, paz e fraternidade. 

Sei de cor a semântica da palavra, LIBERDADE!

São Gonçalves

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