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Inauguração da exposição “A revolução de 1974 – das ruas de Lisboa ao Luxemburgo”

© Manuel Dias

Inaugurou-se no dia 25 de abril no Museu de Nacional de História e Arte (MNAHA) na cidade do Luxemburgo, a exposição “La révolution de 1974 – des rues de Lisbonne au Luxembourg”.

Exatamente no dia em que se comemorava os 50 anos da Revolução dos Cravos, o museu abriu as portas a uma grandiosa exposição sobre os acontecimentos do 25 de abril. Foram mais de 700 pessoas que, ontem, estiveram na “vernissage” da exposição, um record de público para o museu, segundo dados da organização.

Momento alto da noite aconteceu quando a atriz e cantora Magaly Teixeira, lusodescendente a residir no Luxemburgo, cantou com o grupo de cantares de Lafões o hino da revolução “Grândola, Vila Morena”.

Magaly Teixeira, a nossa querida Magaly, encheu a sala com a sua voz, com a sua energia e cor.  Todos os presentes se juntaram a ela para fazer vibrar nas paredes do museu este poema canção do mítico cantor português, Zeca Afonso. Grândola, Vila Morena foi a canção escolhida pelo Movimento das Forças Armadas (MFA) “como segundo sinal para colocar os militares em marcha”. Grândola, Vila Morena, tornou-se o hino da Revolução dos Cravos e canta-se até aos dias de hoje em todas as manifestações que evoquem o 25 de Abril.

Magaly escreveu nas suas redes sociais: “A minha voz, o meu corpo e todo o meu ser tremeram como nunca”. 

E eu acrescento: todos nós, portugueses e não portugueses, sentimos essa vibração, essa força das palavras e da emoção e em coro tornamos aquele momento um dos momentos mais fortes e emblemáticos da noite. Que orgulhosos nos sentimos de nos sentir pertença da nossa história, da nossa língua, do nosso povo. Que bonita história se conta no Museu Nacional de História e Arte.

A exposição está patente ao público até 5 de janeiro de 2025.

São Gonçalves

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