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Quatro secretários de Estado receberam os emigrantes em Vilar Formoso

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O secretário de Estado das Comunidades, Paulo Cafôfo, salientou este sábado, em declarações à agência Lusa, “o valor estratégico da diáspora” para Portugal a nível cultural, económico, turístico e de promoção da língua portuguesa.

Na fronteira de Vilar Formoso, durante uma campanha de segurança rodoviária lançada pela associação franco-portuguesa Cap Magellan, onde estiveram presentes quatro secretários de Estado, a acolher os emigrantes que chegam a Portugal para as férias de verão, Paulo Cafôfo sublinhou que os cinco milhões de portugueses espalhados pelo mundo contribuem para a valorização do país.

Na iniciativaparticiparam a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira – que promoveu o programa Regressar -, a secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, e o secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos e o Secretário de Estado das Comunidades, Paulo Cafôfo.

“A diáspora é um valor estratégico para o nosso país”, disse Paulo Cafôfo, que sublinhou a “vontade e o empenho do Governo em manter esta proximidade e uma reciprocidade e um vínculo à nossa diáspora”.

O governante referiu que “o investimento que existe dos nossos compatriotas é cada vez maior” e acentuou o recorde de remessas batido no ano passado, no valor de 3,9 mil milhões de euros, mais 4,5% do que no ano anterior.

O secretário de Estado da tutela destacou ainda a adesão dos emigrantes ao Programa Nacional de Apoio ao Investimento da Diáspora (PNAID), criado em 2020, com 153 milhões de euros em investimentos e o registo de “mais de 200 estatutos do investidor da diáspora”.

“Este é um programa para incentivar, para acompanhar, dar a oportunidade a quem saiu de Portugal, mas quer continuar com uma ligação através dos negócios e através de investimentos que são fundamentais, porque criam riqueza, geram emprego e são muito mais do que as remessas”, enfatizou Paulo Cafôfo.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas sublinhou a ligação ao país de quem “tem sempre Portugal no coração e quer deixar a semente do investimento”.

Segundo Paulo Cafôfo, além de os emigrantes fazerem turismo no seu próprio país, contribuindo para “dinamizar a economia local, também nas regiões de baixa densidade”, são embaixadores do país.

“Há estudos que comprovam que um em cada quatro turistas que visitam o nosso país o faz porque teve contacto com portugueses que residem no estrangeiro e que, através desses contactos, tiveram interesse em visitar o nosso país como turistas”, sublinhou o governante.

 O secretário de Estado das Comunidades enalteceu ainda “os contributos trazidos para o nosso país das geografias de onde residem”, o que se traduz “em diversidade” e numa “multiculturalidade” que faz dos portugueses “um povo especial”.

Cafôfo realçou também que o regresso dos emigrantes ao país “representa uma celebração” e é uma parte de Portugal que o Governo “quer receber de braços abertos”.

“São pessoas que nunca esqueceram Portugal, e nós nunca nos podemos esquecer delas”, vincou o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

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