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Inter e City nas meias-finais da Champions

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Inter Milão e Manchester City avançaram para as meias-finais da Liga dos Campeões de futebol, com empates em jogos totalmente controlados, em que tiraram plenamente partido das confortáveis vantagens conseguidas na primeira mão. 

Em Milão e em Munique, o melhor que Benfica e Bayern conseguiram foi mesmo empatar os seus jogos, 3-3 e 1-1, respetivamente, na segunda mão dos quartos de final da ’Champions’, em que precisavam de anular desvantagens de dois e três golos.

Para o Benfica termina o sonho europeu de forma um pouco amarga, depois de uma campanha fulgurante, até aqui. Há quatro jogos sem ganhar, todas as competições incluídas, os ‘encarnados’ prolongam a sua pior série da era Roger Schmidt.

Ainda não foi desta que o Benfica ganha ao Inter, na principal competição europeia de clubes, em que o melhor que tinha era, justamente, um empate. Hoje, sai de S. Siro com um resultado lisonjeiro, ‘arrancando’ o 3-3 mesmo no final da partida.

Para o Inter, ‘perdido’ no campeonato italiano, em que é apenas quinto, é o regresso às ‘meias’ da competição, volvidos 13 anos, e logo para um dérbi de Milão, já que o seu adversário vai ser o AC Milan, que se apurou na terça-feira.

Isso quer dizer que uma das equipas de Milão vai à final, contra Real Madrid ou Manchester City, os vice-líderes dos campeonatos em Espanha e Inglaterra.

Cedo se percebeu que o Benfica não estava em Milão em condições de discutir a eliminatória, uma sensação que ficou mais forte a partir do momento em que se viu como a defesa ‘encarnada’ se deixou bater no primeiro golo do Inter.

Um remate colocado de Nicolo Barella, com toda a defesa do Benfica ‘a assistir’, deu o 1-0 ao Inter, aos 14 minutos.

Ainda empatou o Benfica, aos 37 minutos, com um brilhante cabeceamento de Aursnes, mas isso pouco alterou a tendência do jogo, bem controlado pelo Inter.

Na segunda parte, os italianos marcaram mais dois golos, por Lautaro Martínez, aos 65, e aos 78, através de Correa, com ‘culpas’ para Otamendi.

Com a eliminatória resolvida, o Benfica ainda tentou, com um remate ‘aos ferros’ de Neres, aos 83 minutos, e chegou ao 3-2 com o cabeceamento de António Silva, aos 86.

Já para lá dos 90, Musa empatou, nada que preocupasse muito o Inter, que controlou como quis a partida, em que beneficiou ainda de um penálti perdoado por falta sobre Aursners – então com 1-1 no marcador.

Em grande forma está o Manchester City, que empatou 1-1 em casa do Bayern, um jogo que poderia perfeitamente ter vencido.

Pep Guardiola esteve a um passo de conseguir a sua 100.ª vitória na ‘Champions’, mas ainda não foi desta: o golo inicial de Halland, aos 57, foi ‘anulado’ aos 83, pela grande penalidade marcada por Kimmich.

Para quem precisava de recuperar de três golos, o Bayern pouco fez, hoje, face a um adversário que joga com automatismos brilhantes, desde a defesa ao ataque, onde Halland se confirma como o avançado em melhor forma, na atualidade. 

Halland começou por falhar um penálti, aos 37 minutos, o que já não lhe acontecia há dois anos, ainda era jogador do Borussia Dortmund.

O jovem norueguês não se desmoralizou, nem perto disso, e aos 57 abriu o marcador no Allianz Arena, no que foi o seu 12.º golo nesta edição.

Kevin de Bruyne fez a assistência para o golo, com o belga a ser o ‘motor’ do seu meio-campo, a par do português Bernardo Silva, novamente brilhante.

Na defesa dos ‘azuis celestes’ esteve Ruben Dias e na do Bayern João Cancelo, esforçado em travar as incursões dos adversários, nomeadamente Bernardo Silva – tanto se ’empenhou’ que viu cartão amarelo, por entrada faltosa.

Já sem Cancelo em campo – saiu aos 63 minutos – o Bayern chegou ao golo, aos 83 minutos, por Kimmich, após mão de Manuel Akanji.

Pela terceira vez consecutiva, o City chega às meias-finais e repete o ‘duelo’ do ano passado, com o Real Madrid, então no caminho dos espanhóis para a conquista do troféu.

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