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A incerteza do futuro próximo e as manifestações anti-covid

Vivemos tempos conturbados e as pessoas situam-se num “limbo” entre o “aceitar” o fenómeno e efeitos da pandemia covid-19 ou “questionar” os seus verdadeiros “fundamentos”.

Como “Pai de Família” aceito sujeitar-me às medida de prevenção e de segurança emanadas pelas autoridades muito embora confesse que existem muitas informações que me custam a entender e a “processar”.

Os tempos atuais proporcionam-nos alguma informação, muita desinformação, opiniões dispares e por vezes incoerentes, certezas parcas, insegurança quanto à manutenção dos nossos rendimentos, empregos, capacidade cumprir com as nossas obrigações económicas e tributárias, nível de vida, manutenção dos nossos empregos, realização de projectos, etc.

Encontramo-nos perante um “futuro próximo” repleto de incertezas e incógnitas que podem gerar comportamentos mais radicais, movidos pela insegurança e pela raiva de uma impotência para combater “algo” que nos alterou a vida e nos retirou parte do controlo dela.

É precisamente na parte do controlo que nos resta que devemos concentrar as nossas energias para conseguir “navegar acima ao nível da água” e salvaguardar alguma lucidez para o futuro próximo.

A realização de manifestações públicas, de centenas ou milhares de pessoas, em nada abonará ao propósito de uma luta conjunta para combater estes “tempos conturbados”.

Vir para a rua, juntamente com dezenas de amigos e milhares de desconhecidos, levantar a voz e a bandeira do desrespeito às regras de prevenção e protecção social, em nada contribuirá para combater a insegurança de uma crise económica patente, da perda de empregos, dos projectos de futuro e acima de tudo, da saúde pública.

É fulcral as pessoas entenderem que o combate à pandemia tem de respeitar as regras de prevenção emanadas pelas autoridades bem como a diferença entre a importância dos comportamentos, individuais, em respeito daquelas regras e o perigo e a devastação dos comportamentos, individuais em desrespeito daquelas regras.

Cada um de nós tem a capacidade de evitar agravar o “rating” dos contágios ou a capacidade de o agravar; desta feita, carregando a responsabilidade de, por “nossa grande culpa”, contaminar outras pessoas entre as quais poderão estar entes queridos.

Fica na e à consciência de cada um…

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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