Eu não sou nada, nem espero muito da minha vida literária, escrevo a vida tal qual a sinto.
O voo das aves, as migratórias como eu, o pranto dos dias, as cores da aurora e da esperança.
Escrevo o meu mundo e o teu, com as minhas palavras, simples, com o meu vocabulário deficiente, mas verdadeiro.
A minha vida, fora das letras é outra, bem mais dura, bem mais sacrificada a nível físico.
É esta dicotomia destes dois mundos que me faz avançar e tentar aceitar as minhas falhas e as minhas virtudes.
São Gonçalves.