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Escola anula festa de Natal para não ferir sentimentos muçulmanos

Na Alemanha, em Lüneburg, a direcção da escola Johanneum-Gymnasium cancelou a tradicional festa de Natal de professores e alunos. Razão do cancelamento da festa foi a reclamação de uma aluna muçulmana que no ano passado, se tinha queixado que os cânticos cristãos de Natal exercitados numa aula, não eram compatíveis com a sua fé.

A festa era tradicionalmente realizada durante o tempo lectivo. Como reacção os representantes dos alunos organizam uma festa que se realiza voluntariamente à tarde (cf. “NDR”).

A aluna muçulmana, consciente da sua cultura, conseguiu por si só que a direcção da Escola não realizasse a festa que era de carácter cultural e não religioso. O povo da cidade reagiu bastante chateado e a direcção da escola anunciou que no próximo ano voltará a haver festa de Natal.

A muçulmana está no seu direito de tentar levar a sua avante embora, como hóspede num país de tradição cristã, deveria ter consideração pelas tradições do país que a recebe. Além disso eventos do género dão oportunidade a migrantes de conhecerem melhor a cultura do país onde optaram por viver. O problema não está na muçulmana nem nos muçulmanos que tentam impor-se; o problema está naqueles que o permitem à custa dos bens culturais e negam as próprias tradições por pretextos religiosos ou ideológicos.

O radicalismo ideológico e religioso cada vez se afirma mais na nossa sociedade.

É gratificante constatar que também há famílias muçulmanas que preferem enviar os filhos para jardins infantis católicos em vez dos estatais porque estão mais interessados na qualidade e sabem que seus filhos não são endoutrinados.

Uma associação muçulmana da zona de Lüneburg criticou a atuação da escola dizendo que, com o seu proceder, a escola deu origem a uma discussão que “pode rapidamente levar a um preconceito contra todos os muçulmanos”.

PS – Somos tão abertos, tão tolerantes e tão preocupados com os outros que até reprimimos a própria cultura cristã. Na Alemanha nota-se a tendência para mudarem o nome “Natal” e “Feiras de Natal” para “Festa da luz”. Ou será o comércio, o deus Mamon que pretende não ferir as sensibilidades muçulmanas?
Feliz Natal!

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