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Timor da minha audácia

Timor da minha audácia e minha cobardia
Timor do Sol Nascente e da minha dor
Gente que vive e luta pelo seu dia a dia
Timor da minha audácia, e do meu grande amor.

Na ponta do fim do mundo, sangue que nas veias corria
Timor foi chaga aberta no tempo das descobertas
Ilha da minha audácia e da nossa cobardia
Povo hospitaleiro com suas portas abertas.

Ilha proa de um povo que dança e canta
Nos Sucos e também em Covalima 
Ilha onde a saudade me mata e encanta
Povo que cai e logo depois se levanta!

Povo que brilha no poente e no levante
Terra que foi tantas vezes usurpada 
Humilhando um povo humilde e pacífico 
Usurpadores gritavam: Esta Terra e minha.

Timorenses deixaram sua casa, sua horta e foram às montanhas 
Envergonhai-vos todos vós usurpadores 
Que causastes dor e morte nas entranhas 
A um povo que já viveu tantas e tantas dores!

José Valgode

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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