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Setor turístico apoia voos diretos entre Portugal e China

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O presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, assumiu esta semana a pretensão de ter voos diretos entre Portugal e o sul da China até 2025.

“Estamos focados, com os nossos parceiros – [a Direção dos Serviços de Turismo (DST)] em Macau, o Turismo de Portugal – para tentar que isso seja uma realidade até 2025”, disse à Lusa o líder da APAVT.

Antes do arranque da 11.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau (MITE, na sigla em inglês), a decorrer até domingo, no território, Costa Ferreira disse que a APAVT não vai “baixar os braços”, mas admitiu que será preciso “ter paciência para o tempo que demora” a estabelecer voos de longo curso.

Também a diretora da DST de Macau descreveu o lançamento de voos diretos com Portugal como “um sonho”, mas sublinhou que as companhias aéreas ainda estão a recuperar de “um período muito difícil” devido à pandemia da covid-19.

Embora tenha reconhecido que “há sempre interesse em trazer voos diretos para Macau”, Maria Helena de Senna Fernandes lembrou que também é possível trabalhar com os aeroportos vizinhos de Hong Kong, Cantão e Shenzhen.

“A nossa maior ambição seria que esta viagem aérea fosse mais facilitada. Neste momento para aterrarmos em Macau [vindos de Portugal] temos de fazer três etapas”, disse Pedro Costa Ferreira.

“Todos os mercados com apetência para viajar mais, quando colocamos voos diretos, eles explodem. Não tenho a mínima dúvida que seria o que aconteceria aos fluxos entre os nossos dois países se conseguíssemos criar transportes aéreos mais fáceis”, considerou.

Maria Helena de Senna Fernandes disse que a DST está a trabalhar com a APAVT para regressar à Bolsa de Turismo de Lisboa em 2024 e para “fazer mais esforços também junto do mercado de Espanha”.

“Os nossos laços com a Europa podem ser exibidos através do centro histórico de Macau. As pessoas que vêm de Portugal ou de Espanha, da Europa, sentem-se em casa quando chegam a Macau”, lembrou a responsável.

“Claro que a China é uma boa combinação para vender em Portugal. A China é muito grande e claro que mesmo dentro do Grande Delta do Rio das Pérolas há muitas atrações”, acrescentou.

A dirigente disse desejar que a MITE, depois de três edições limitadas pelas restrições à entrada em Macau impostas pela pandemia, possa ser para Portugal “uma boa plataforma para fazer também promoção junto do mercado chinês”.

Em 2019, mais de 385 mil chineses visitaram Portugal, de acordo com dados facultados à Lusa pelo representante permanente do Turismo de Portugal na China.

Os turistas oriundos da China gastaram, no total, 224 milhões de euros no país, um crescimento de 20%, face a 2018.

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