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PS Luxemburgo acusa conselheiros das comunidades de “desponderação”

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Depois de o deputado do Partido Socialista eleito pelo Círculo da Europa, Paulo Pisco, criticar os conselheiros no Luxemburgo que ameaçaram processar o Estado português pela demora na emissão de documentos, é a vez do PS Luxemburgo se manifestar.

Em comunicado muito curto enviado às redações esta quinta-feira, a Secção luxemburguesa do Partido Socialista diz que “apoia a tomada de posição e questões levantadas pelo Dr. Paulo Pisco em relação ao comunicado desponderado da CCP Luxemburgo”.

Numa carta enviada ao presidente do Conselho Permanente do Conselho das Comunidades Portuguesas, Flávio Martins, o deputado socialista criticou uma “pressão não enquadrada” promovida pelos conselheiros, atitude que diz representar “um ato político/partidário” e “incompatível com o espírito” do CCP.

“Estão a exercer (…) um ato político/partidário, dado que não se pode separar a sua condição de conselheiros do CCP das suas responsabilidades partidárias enquanto representantes do PSD no Luxemburgo”, escreveu o deputado do PS.

“Gostaria de saber se tal posição consubstancia ou não um desvirtuamento das competências e da identidade do CCP”, interpelou Paulo Pisco, dirigindo-se a Flávio Martins.

Recorde-se que os dois conselheiros eleitos pelo Luxemburgo, Rogério Oliveira e João Verdades dos Santos, ambos membros do PSD Luxemburgo afirmaram em comunicado que organizarão uma reunião em janeiro com os reformados que têm dificuldades em receber as pensões e aventam a possibilidade de uma ação judicial contra o Estado português.

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