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Portugal sem adeptos nos estádios até ao final da época

O primeiro-ministro, António Costa, disse que “antes da próxima época seguramente não haverá adeptos nos estádios”, face à pandemia de covid-19, mesmo com o avançar do desconfinamento na generalidade do país.

“É evidente que antes da próxima época seguramente não haverá adeptos nos estádios. É uma questão que está resolvida e clara”, declarou António Costa, no final do Conselho de Ministros em que foi avaliada a evolução pandémica.

Em 01 de abril, o primeiro-ministro já tinha descartado adeptos quer no Grande Prémio de Moto GP, em Portimão, de sexta-feira a domingo, e no regresso da Fórmula 1 ao mesmo local, daqui a duas semanas.

Antes, Costa confirmou a retoma das modalidades desportivas de médio risco, “assim como a atividade física ao ar livre de até seis pessoas”, a partir de segunda-feira, na terceira fase de desconfinamento.

Depois do regresso da prática de modalidades desportivas de baixo risco, e da atividade física em grupos de até quatro pessoas, em 05 de abril, o Conselho de Ministros decidiu confirmar o avançar das medidas de desconfinamento a partir de segunda-feira, dia 19, na “generalidade” do território nacional, face à pandemia de covid-19.

No lote de médio risco estão incluídas as principais modalidades coletivas, casos do andebol, basquetebol, futebol, futsal, hóquei em patins e voleibol, cujas divisões profissionais prosseguiram durante o segundo confinamento geral, em vigor desde 15 de janeiro.

Corfebol, futebol de praia, hóquei e hóquei em linha, polo aquático, aquatlon, hóquei subaquático e râguebi subaquático também regressarão ao ativo, assim como o râguebi em cadeira de rodas, que completará o leque de desportos para pessoas com deficiência.

Além das modalidades de médio risco, o Governo expande a atividade física ao ar livre até grupos de seis pessoas.

Também os treinos do desporto de formação, nesta gradação de risco, poderão voltar, na sequência do que já tinha confirmado, ainda em março, o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, João Paulo Rebelo.

Para a frente ficarão as modalidades de alto risco, avançando, se houver uma evolução pandémica favorável, de segunda-feira a duas semanas.

Segundo determinação da Direção-Geral da Saúde (DGS), o regresso às atividades desportivas nestes escalões tem imposição obrigatória de um teste à covid-19 antes da retoma, definindo ainda as categorias de risco, pelo tipo de modalidade ou pela situação epidemiológica a nível regional e local.

 

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