Hoje apeteceu-me escrever este texto.
Talvez porque sinta a necessidade de transmitir mais um pensamento.
Quando escrevo e partilho os meus textos é porque pretendo divulgar mensagens sobre o que vivi e o que senti.
Quiçá abra portas a reflexões a algum ser humano.
É verdade que não tenho divulgado o que escrevo porque estou concentrada em mim e em conhecer-me melhor.
Mais um ano a acabar e mais um ano a chegar.
Se for honesta comigo mesma, sei que aprendi tanto neste ano.
Mas como tenho a mania do perfeccionismo, nunca estou contente.
Mas mais do que isso, nunca fui indulgente comigo mesma.
Começo agora aos poucos a entender isso.
Dificilmente perdoava-me pelos meus erros.
Cresci assim, a ser demasiado exigente comigo. Os anos passaram e foram precisos 48 anos para eu escrever este texto.
O que eu gostaria de partilhar com quem terá a oportunidade de ler este texto é que somos todos apenas seres humanos e que nos cruzamos com outros seres humanos e que todos somos imperfeitos.
Que ninguém decide pelos outros se querem ficar na Matrix, e que somos apenas nós que decidimos evoluir ou não.
Que todos nascemos com oportunidades diferentes, mas que temos todos a capacidade de evoluir a nível pessoal da forma que queremos.
Não se iludam com as conquistas dos outros.
Toda a conquista tem altos e baixos e muitas histórias agradáveis e menos boas para contar.
É mera ilusão acreditar que podemos ser felizes sempre.
Para mim, a procura da felicidade é uma quimera da forma que geralmente nós, seres humanos, a definimos e desejamos.
Cheguei à conclusão que quando estamos em paz connosco – porque nos perdoamos os nossos erros e agimos em função dos nossos valores próprios, tanto na vida privada e profissional – atingimos a felicidade.
Assim, despeço-me de mais um ano e de ti, meu leitor. E assim como desejo para mim novas conquistas futuras e ser mais indulgente comigo, desejo-te exatamente o mesmo, meu querido leitor.
Até para o ano, querido leitor.
BV281223