De que está à procura ?

Comunidades

Lusodescendente reeleita no Canadá

© DR

A lusodescendente Teresa Armstrong foi reeleita na quinta-feira para um quarto mandato, nas eleições na província de Ontário, em que os conservadores liderados por Doug Ford voltaram a vencer com maioria absoluta.

No distrito eleitoral de London-Fanshawe, no sul da província, a candidata do Partido dos Novos Democratas (NDP, esquerda), garantiu a vitória, com 47,1% (16.123) dos votos contra 32,8% (11.224) obtidos pela conservadora Jane Kovorikova.

A luso-canadiana Elizabeth Mendes (liberal) foi derrotada com 36,8% (15.750 votos) em Mississauga-Lakeshore pelo conservador Rudy Cuzzetto com 45% (19.272 votos).

O partido liderado por Doug Ford foi reeleito para mais quatro anos, conseguindo uma nova maioria absoluta, com 40,8% e 83 deputados. Os conservadores precisavam de 63 lugares para alcançar a maioria no parlamento provincial.

O NDP voltou a ser o partido oficial da oposição, com 23,8% e 31 deputados.

Os liberais não conseguiram, mais uma vez, tornar-se num partido oficial, pois dos 12 mandatos necessários, só conseguiram eleger oito (23,8%).

Entretanto, a líder do NDP, Andrea Horwath, e o dos liberais Steven Del Duca, que nem conseguiu ser eleito no seu distrito eleitoral, já anunciaram que vão pedir a demissão.

Esta foi a primeira vez que os conservadores conseguiram duas maiorias consecutivas, desde a época de Mike Harris, em 1995 e em 1999.

Em 2018, os conservadores tinham tirado do poder os liberais de Kathleen Wynne, tendo conquistado 76 assentos parlamentares, mas quando a campanha eleitoral teve inicio no mês passado, tinham 67 mandatos, devido a expulsões da bancada e a demissões.

Das promessas eleitorais durante a campanha, os conservadores prometeram investir em infraestruturas, nomeadamente hospitais e numa nova autoestrada a passar pelas regiões de Halton, Peel e York.

Ford também prometeu aliviar os impostos para rendimentos inferiores a 50 mil dólares canadianos (cerca de 37 mil euros) e uma redução do imposto de combustíveis para 5,7 cêntimos, com início a 01 de julho, o que deve custar ao governo cerca de 645 milhões de dólares (477 milhões de euros).

#portugalpositivo

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA