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Guiné condecora antigo embaixador de Portugal

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O embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, José Caroço, foi condecorado pelo Presidente da República guineense, no dia em que cessa as funções que exerceu durante três anos e meio.

O sucessor de José Caroço foi esta quinta-feira oficialmente conhecido com a publicação em Diário da República da nomeação de Miguel Silvestre, que integrava o gabinete do secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, no Governo português.

José Caroço será o novo embaixador de Portugal em Belgrado (Sérvia) e no dia em que termina a missão em Bissau foi agraciado pela presidência da República com a medalha da Ordem Nacional de Mérito, Cooperação e Desenvolvimento.

O condecorado encara esta distinção como “um reflexo, um símbolo” da “relação única entre Portugal e a Guiné-Bissau”, destacando “a cooperação entre os dois países em diferentes áreas” e como “está bem integrada” a comunidade portuguesa e luso guineense na Guiné-Bissau.

Nos últimos três anos e meio, José Caroço disse que testemunhou “um acréscimo muito grande do relacionamento bilateral e da própria cooperação portuguesa neste país”.

Recordou que chegou ao país africano na pandemia de covid-19 e “o quão importante foi esse trabalho conjunto, nomeadamente o apoio dado por Portugal ao nível do setor da saúde e do combate à pandemia”.

Ultrapassados esses constrangimentos, “Portugal também esteve sempre presente nos mais variados setores”, como salientou, congratulando-se por “ver que, quer qualitativa, quer quantitativamente, nas diferentes áreas foram-se atingindo patamares cada vez mais sólidos no relacionamento destes dois povos irmãos”.

Apontou alguns momentos que consubstanciam esse relacionamento, nomeadamente as visitas dos chefes de Estado dos dois países.

Destacou que teve a oportunidade, também, de acompanhar “uma maior reafirmação da própria Guiné-Bissau na cena internacional, no contexto regional continental”, concretamente com a presidência da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Da cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau frisou que “o importante são os projetos concretos” e exemplificou com a criação da escola portuguesa de Bissau, com as obras “prontas a arrancar”.

Dos desafios para o sucessor, entende que “hoje em dia, em todo o lado, os desafios são exigentes”, mas está certo de que “o substrato da relação entre Portugal e a Guiné-Bissau será sempre a bússola e que norteará o trabalho da embaixada de Portugal na Guiné-Bissau”.

“Estou certo de que independentemente de conjunturas, independentemente de momentos num país ou noutro, na região, no continente, a nível mundial, esta relação que importa preservar e manter, que já de si existe, com certeza que fortificará e conhecerá ainda melhores desenvolvimentos”, afirmou.

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, condecorou o embaixador português sem discursar.

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