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Gaia aposta na redução do consumo energético

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A Câmara de Gaia quer até 2030 reduzir em 30% o consumo energético na indústria, avançando, para o efeito, com um roteiro de comunidades de energia para sensibilizar o tecido empresarial.

Partindo dos números do consumo apurados em 2021, que foram na ordem dos “1,2 milhões de megawatts/hora por ano”, António Miguel Castro concluiu que a “indústria e serviços têm um peso na ordem dos 49%” no consumo energético no concelho.

“Fizemos um cálculo ponderado, tendo em conta que temos cerca de 40.000 empresas no município, sendo que nem todas têm um peso específico e dimensão em termos do seu consumo energético (…) e definimos como meta uma redução de 30%, acreditando que podemos chegar um bocadinho mais longe nesta matéria”, disse o responsável.

Com esse propósito, a Inovagaia promove na próxima terça-feira, pelas 14h30, uma conferência dedicada ao “Roteiro das Comunidades de Energia”, explicando António Miguel Castro que a “primeira coisa a fazer é estreitar o sentido de colaboração e propósito com a inovação e com a sustentabilidade e eficiência energética”.

“É absolutamente fundamental descarbonizar a economia”, assinalou, defendendo que “30% de redução de energia é bom em todos os sentidos, na neutralidade carbónica da própria cidade [além de que] as empresas ficam mais competitivas, pois vão ter energia mais barata”.

O presidente da empresa municipal informou depois haver em Gaia 670 hectares de áreas industriais, mais de 27 áreas industriais e mais de 40.000 empresas a quem querem sensibilizar para o tema, “demonstrando qual é objetivo”,

“Queremos mostrar onde é que estamos e para onde é que podemos ir, definindo até 2030 os 30% de redução como limite mínimo”, frisou o responsável, alertando que “se se quer caminhar para a neutralidade carbónica em 2050, há que agir rapidamente”.

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