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FC Porto conquista 24º campeonato de hóquei

© Lusa

O FC Porto suplantou o Benfica no quadro de honra do campeonato nacional de hóquei em patins, ao impor-se na ‘negra’ da final do ‘play-off’, por 3-2, celebrando o 24.º título e a 13.ª ‘dobradinha’ da sua história.

No Dragão Arena, no Porto, os nortenhos, que já venciam ao intervalo por 2-1, contaram com um ‘bis’ de Gonçalo Alves – autor de um livre direto decisivo a 5.41 minutos do final – e outro golo de Carlo Di Benedetto, contra os tentos de Pol Manrubia e Pablo Álvarez.

Vencedor da fase regular, o FC Porto voltou a sagrar-se campeão nacional ao fim de três anos e finalizou em êxtase a temporada de estreia do treinador espanhol Ricardo Ares, com quem já tinha vencido a 18.ª Taça de Portugal e uma inédita Taça Intercontinental.

Os ‘azuis e brancos’ resgataram o título perdido em 2020/21 para o Sporting – a prova foi anulada em 2019/20, devido à pandemia de covid-19 -, sendo que, pela primeira vez em 82 edições, o campeão nacional foi definido apenas no último duelo da final do ‘play-off’.

O fator casa tinha prevalecido sempre na eliminatória (5-0 e 9-6 no Porto, 3-0 e 5-3 em Lisboa) e começou a pender logo aos dois minutos para o FC Porto, que repetiu o início intenso do primeiro e terceiro jogos, abrindo o ativo num ‘tiro’ cruzado de Gonçalo Alves.

Lusa

Três minutos depois, uma incursão semelhante de Pol Manrubia devolveu o empate ao Benfica, cuja abordagem expectante foi caracterizada pela ausência dos dois melhores marcadores na época, casos de Lucas Ordóñez, lesionado, e Carlos Nicolía, suspenso.

Pedro Henriques ainda susteve algumas ocasiões, mas foi incapaz de impedir o 2-1 aos 17 minutos, quando Carlo Di Benedetto correspondeu ao cruzamento na direita de Telmo Pinto, coroando o maior ascendente revelado pelos ‘dragões’ durante a etapa inaugural.

Num encontro em que a intensidade superou a espetacularidade, a toada tática arrastou-se depois do intervalo e resistiu ao período de inferioridade numérica mútua entre os 37 e 39 minutos, já depois dos cartões azuis admoestados a Reinaldo García e Pol Manrubia.

O temperamento ‘aqueceu’ com o avanço do relógio e a marcação da 10.ª falta nos dois extremos da pista, onde Xavier Malián parou o livre direto de Pablo Álvarez, aos 41, três minutos antes de ‘selar’ com êxito ao segundo poste um centro na direita de Edu Lamas.

Se o ambiente nas bancadas ficou momentaneamente silenciado, voltou a efervescer 48 segundos depois, com as ‘águias’ a completarem a dezena de faltas e Gonçalo Alves a ‘disparar’ da marca dos 7,40 metros para dar nova vantagem à equipa de Ricardo Ares.

Os pupilos de Nuno Resende tentaram forçar o prolongamento dentro dos últimos cinco minutos e tiraram o guarda-redes para atacar com cinco jogadores, mas essa estratégia esteve fortemente abalada pelo cartão azul a Edu Lamas a 2:53 minutos do fim, de nada valendo o esforço de Pedro Henriques a defender outra bola parada de Gonçalo Alves.

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