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Arouca quase fazia o Sporting tropeçar

© Lusa

O Sporting regressou à liderança isolada da I Liga de futebol, ao obter, em inferioridade numérica, um difícil triunfo na receção ao Arouca, por 2-1, numa partida da oitava jornada com muita ação disciplinar.

O sueco Viktor Gyökeres colocou os ‘leões’ em vantagem aos 31 minutos, mas o costa-marfinense Diomande foi expulso ainda na primeira parte (42) e o Arouca alcançou o empate aos 52, pelo espanhol Rafa Mújica. No entanto, com menos um futebolista, o japonês Morita sentenciou o triunfo, aos 68. Do lado do Arouca, Rafael Fernandes foi também expulso, por acumulação de cartões amarelos, na parte final do jogo, aos 87.

O Sporting volta assim ao comando isolado do campeonato, com 22 pontos, contra 21 do Benfica e 19 do FC Porto. Já o Arouca ocupa o 16.º e antepenúltimo lugar, com seis.

Rúben Amorim mudou três futebolistas em relação ao desaire frente aos italianos da Atalanta, devolvendo a titularidade a Coates, Ricardo Esgaio e Edwards, nos lugares de Matheus Reis, Fresneda e Paulinho, respetivamente, enquanto o Arouca colocou Tiago Esgaio e Rafa Mujica, em vez de David Simão, a cumprir suspensão, e Jason Remeseiro.

O início de jogo foi algo ‘pastoso’, com o Sporting a ter mais posse de bola, como seria expectável, mas a circular de forma vagarosa, face a uma boa organização defensiva do Arouca, que apenas viu o Sporting a visar a sua baliza aos 24, num remate de Edwards.

No entanto, a ‘barreira’ arouquense foi quebrada aos 31 minutos, mais uma vez com a participação do extremo inglês, a descobrir na perfeição a desmarcação de Gyökeres à frente da baliza, que, de primeira e totalmente sozinho, encostou para o primeiro golo.

Em vantagem, o Sporting continuou à procura de um segundo golo que lhe conferisse mais tranquilidade, mas, aos 39, Coates falhou por centímetros o desvio letal em cima da linha de golo, e, pouco depois, Diomande recebeu o segundo amarelo e foi expulso.

A saída do central costa-marfinense, sob fortes protestos das bancadas do Estádio José Alvalade, foi uma enorme contrariedade para os ‘leões’, o que obrigou Rúben Amorim a recompor a defesa para o segundo tempo com Matheus Reis, ‘sacrificando’ Edwards.

Daniel Ramos percebeu que havia uma maior oportunidade de retirar pontos do duelo e operou uma dupla alteração ao intervalo, com as entradas de Pedro Santos e Jason Remeseiro, nos lugares de Busquets e Milovanov, chegando rápido ao golo do empate.

Aos 52, Rafa Mújica superiorizou-se entre os centrais sportinguistas e cabeceou para o empate na partida, respondendo da melhor forma ao cruzamento de Jason Remeseiro.

O Sporting respondeu prontamente de bola parada, concluída com um potente disparo de Nuno Santos, de primeira, mas contra as malhas laterais da baliza de Arruabarrena, e Rúben Amorim voltou a mexer com a entrada de Eduardo Quaresma e Geny Catamo.

Mesmo em inferioridade numérica, o Sporting procurou regressar à vantagem e fê-lo com sucesso aos 68, por intermédio de Morita, a aparecer bem em zona de finalização, na sequência de um grande trabalho de Pedro Gonçalves pela ala esquerda do ataque.

A turma da Serra da Freita ainda voltou a ameaçar nova igualdade, mas Adán mostrou-se atento às tentativas de Rafa Mújica (73) e Cristo González (82), e o Sporting também podia ter ampliado, não fosse a enorme defesa de Arruabarrena ao remate de Catamo.

Perto do minuto 90, o já amarelado Rafael Fernandes travou um ataque perigoso dos lisboetas e também recebeu ordem de expulsão, ‘equilibrando’ o número de jogadores de cada equipa para os descontos, nos quais o Sporting aguentou a vantagem mínima.

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