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Alguns conselhos sobre o coronavírus (em forma de poema)

Saí de casa e fui ao supermercado,

Comprei o que sempre compro habitualmente,

Mas fiquei boquiaberto e até mesmo chocado,

Quando constatei que havia lá muita gente,

A açambarcar, cegos pela sua enorme ganância,

Preocupa e até assusta ver tanta ignorância.

Voltei para casa a pensar como é a vida,

E as situações com que nela a gente se depara,

E mesmo assim com a mente entretida,

Tive sempre o cuidado de não tocar na cara,

Enquanto entre pensamentos maus e outros bons,

Entrei dentro de casa e fui logo lavar as mãos.

Água e sabão desde as mãos até ao cotovelo,

Sem esquecer as unhas e entre os dedos,

O vírus esconde-se e não conseguimos vê-lo,

Mas sabemos bem que os seus segredos,

São maléficos, malfazejos e fecundos,

Assim, lavemos as mãos pelo menos por vinte segundos.

São hábitos que se devem sempre usar,

E lembrarmo-nos deles é regra a cumprir,

De cada vez que tossir ou espirrar,

Usar lenço de papel para pôr no lixo logo a seguir.

E na falta de lenço de papel, é preciso dizê-lo,

Tussa ou espirre para o seu cotovelo.

Estamos numa guerra com um inimigo invisível,

Somos soldados de uma tropa pronta a lutar,

Mas vencer esta guerra só é possível,

Se ao toque do clarim toda a tropa se juntar.

Vamos manter a calma e não entrar em pânico,

Vamos lutar com inteligência e dinamismo,

Este vírus facilmente se propaga porque é dinâmico,

Este vírus vai ser vencido com o nosso humanismo.

Chegou o tempo meus amigos,

De mostrar o nosso melhor lado de humanos,

Só assim seremos vencedores e não vencidos,

Protegendo-nos a nós e àqueles que tanto amamos.

É a minha vida, mas o mundo é nosso não só meu,

E por ele lutaremos, com a força e a coragem que Deus nos deu.

 

António Magalhães – Possivelmente Poemas

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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