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A ciência ajuda a respeitar as resoluções de ano novo

Perder peso, praticar exercício físico de forma regular, dedicar mais tempo a um dos nossos hobbies preferidos são várias as resoluções de ano novo que, com o passar dos meses, começam a ficar esquecidas na gaveta.

Mas, segundo o Science Alert, há uma forma de contornar isso. Em vez de dizer a si mesmo que vai parar de fazer uma certa coisa, pense antes que vai começar a fazer outra. Um exemplo: Trocar o habitual “vou deixar de ser uma pessoa sedentária” por algo como “vou começar a correr três vezes por semana”.

Foi esta a conclusão de um estudo que seguiu 1066 participantes ao longo de 12 meses. Um ano depois de terem escrito as suas resoluções, 58,9% das pessoas que utilizaram esta estratégia sentiram-se bem-sucedidas nas suas metas, em comparação com 47,1% daquelas com objetivos mais gerais.

“Por exemplo, se o seu objetivo é parar de comer doces para conseguir perder peso, terá mais sucesso se disser ‘Vou comer fruta várias vezes por dia’. Substitui os doces por algo mais saudável, o que provavelmente significa que vai perder peso e, ao mesmo tempo, manter a sua resolução”, disse o psicólogo Per Carlbring, da Universidade de Estocolmo, na Suécia.

Além disso, no início da pesquisa, os voluntários foram divididos em três grupos: pessoas sem apoio, com algum apoio e com um grande apoio. Neste caso, este “apoio” podia traduzir-se em pedir ajuda a um amigo ou a um familiar, ou obter conselhos e materiais úteis dos investigadores.

De acordo com o mesmo site, foram as pessoas do segundo grupo que apresentaram a maior taxa de sucesso em cumprir as suas resoluções de Ano Novo, embora o grupo três não tenha ficado muito atrás. “Verificámos que o apoio dado aos participantes não fez grande diferença”, acrescentou Carlbring.

O estudo, publicado na revista científica PLOS One, descobriu ainda que as principais resoluções dos participantes andavam à volta da saúde física (33%), da perda de peso (20%), dos hábitos alimentares (13%), do crescimento pessoal (9%) e da saúde mental e do sono (5%).

 

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