(…) Estou neste momento a ver, sentir o vermelho daquele tempo.
Em criança as cores eram mais verdadeiras. Tinham mais cor.
Hoje ressalta-se-me o vermelho mas lembra-se-me uma paleta de cores que eram cores realmente coloridas e que marcavam. Ficavam gravadas.
Ficavam marcadas, não no coração que hoje mais que nunca entendo que é um músculo, mas ficavam marcadas no cérebro. Na memória. Tinham texturas.
Neste tempo meteorológico as cores são muito, muito cinzentas e mais negras.
Mário Adão Magalhães
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).
Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.