De corpos chaguentos
Cabelos de frio
De boas abertas
À espera de pão…
Brincam num jardim imaginário
Ao berlinde, peão, à cabra-cega, etc…
Tem sonhos vãos
Olhos de angústia
E tentam compreender
Seus cérebros sem escola!
Que os homens….
Já não são irmãos.
Criancinhas nuas,
Pezinhos descalços
Percorrendo a vida!
Brincam, trabalham à chuva e ao vento
Buscam um objectivo, mas só encontram desalento.
Como eu vos amo! Porque não sabeis sorrir!?
Criancinhas debaixo de escombros e sem alento
Morrendo tão cedo com estilhaços bélicos.
Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.