O mundo vive as voltas…
Em mãos de desprezo,
Mais que pontas soltas…
Pior só este carregado peso!
Parece que é um velho ferro,
Parece até que é um momento…
Não é mais que um enterro!
Do mais nobre sentimento!
Que desilusão o ser que já foi humano,
Nesta mentira desenhada…
Que miséria não ver que este plano,
É apenas uma morte espelhada…
Mas a alvorada vai chegar…
O amor tem ainda semente,
Que seja esse o nosso amar…
Em desenhos de minha gente!
E quero gritar ao forte vento!
Contar a minha ilusão…
Ser eu apenas por um momento,
E deixar-vos meu coração!
Pedro Paralta
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