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Papa critica quem constrói riqueza à custa dos outros

O Papa Francisco abordou quinta-feira no Vaticano a injustiça no mundo laboral, criticando aqueles que constroem a sua riqueza à custa da exploração dos outros.

Durante a Missa a que presidiu na Casa de Santa Marta, acompanhada pela Rádio Vaticano, o Papa argentino classificou esses empregadores como “sanguessugas” que “vivem do sangue que jorra das pessoas transformadas em escravos do trabalho”.

Na homilia, Francisco recordou o testemunho de “uma jovem que encontrou um emprego de 11 horas por dia, a 650 euros e sem contrato formal”.

“A essa rapariga disseram: Se quiser, o emprego é seu, se não pode ir embora. Há mais quem queira, há uma fila atrás de si. O sangue de toda esta gente é um grito de justiça. Pensamos que a escravatura tinha sido abolida, mas ela ainda subsiste hoje”, apontou.

O Papa criticou ainda aqueles que prosperam com a miséria dos outros, os “traficantes” que atraem as pessoas a um “trabalho sem justiça”.

Uma realidade que não é longínqua ou restrita a territórios menos desenvolvidos, mas que está disseminada um pouco por toda a sociedade.

A ideia de um salário “mas sem direito a férias e assistência médica, tudo clandestino” é um “drama de hoje”, sublinhou Francisco.

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