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Sobe para 10 número de mortes em incêndio em Valência

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O número de mortos no incêndio num edifício residencial em Valência (Espanha) aumentou para 10, depois de uma inspeção inicial feita por bombeiros e pela Polícia Científica, segundo a delegada do Governo na Comunidade Valenciana.

A representante das autoridades locais, Pilar Bernabé, indicou não haver ainda causa identificada para o incêndio e recordou que o processo está em segredo, enquanto a autarca de Valência, María José Catalá, indicou que 105 pessoas foram realojadas em hotéis.

Um tribunal de instrução de Valência abriu hoje um processo preliminar para investigar o incêndio e decretou sigilo para “proteger investigações policiais” e a privacidade dos envolvidos.

Uma equipa que integra uma juíza, o advogado da Administração de Justiça e quatro equipas forenses deslocou-se ao local do incêndio para proceder à retirada dos restos mortais das vítimas.

Foi ordenada a realização de autópsias e realização dos procedimentos necessários para a identificação das vítimas.

O processo de investigação das causas e consequências foi considerado secreto durante um mês a pedido do Corpo Nacional de Polícia para “garantir a boa conclusão das investigações destinadas no esclarecimento dos factos, bem como na preservação da privacidade das vítimas e dos seus familiares”, segundo um comunicado do Tribunal Superior da Comunidade Valenciana.

O Corpo de Polícia Nacional, em colaboração com outras instituições, criou vários pontos na cidade espanhola para recolher informações e amostras de ADN de familiares de pessoas desaparecidas visando permitir a sua localização e identificação.

Entre as pessoas não localizadas estão quatro membros de uma família: o pai, a mãe e dois menores, um recém-nascido e outro jovem, segundo a agência de notícias Europa Press.

As autoridades espanholas admitiram que entre nove e 15 pessoas estão desaparecidas.

Relativamente às pessoas feridas neste incidente, foram tratadas 15, seis das quais permanecem hospitalizadas (cinco bombeiros) mas “não correm perigo de vida”, segundo o presidente da Generalitat, Carlos Mazón, que decretou três dias de luto em toda a Comunidade Valenciana.

Hoje, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, deve deslocar-se a Valência para se inteirar de “pormenores do incêndio”, disseram à agência de notícias espanhola EFE fontes do executivo.

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