O dever de ler e escrever
Um poema prático e positivo,
Mas sobretudo o haver
Ainda hoje tanto poeta vivo.
Alguém aos nove anos deu o avanço
De uma poesia tanto imatura e calada
Aos setenta não tem descanso
Mas não escreve somente por nada.
A inspiração flui e me agradece
Minha experiência de vida confia
Na minha pena que nunca se esquece
Que a poesia nasce e vive a cada dia.
Escrevo para o futuro e o mundo
Que me rodeia a cada dia
Radiografando e suspirando bem fundo
O poetar de cada rima ou letra vencida.
Pois relato-vos amigos como vai a vida
A raia sem a raiva da tua ausência
De não sentires comigo tamanha alegria
Na minha poesia e transparência.
Poeta sou quem sou e me digam tudo e nada
Pratiquem hoje o que amanha pode ser tarde
Meditem no que lêem até de madrugada
Saboreiem e comentem cada poema à vontade.
José Valgode