De que está à procura ?

Lifestyle

Mário Ferreira tinha bilhete para o submarino que desapareceu

© DR

Teve bilhete reservado durante dois meses para viajar no Titan, mas mudou de ideias em abril. O presidente da Media Capital e empresário Mário Ferreira era suposto embarcar na viagem no submersível que desapareceu domingo no Atlântico com cinco pessoas a bordo, mas decidiu cancelar a reserva.

Foi através do desafio do empresário e explorador britânico Hamish Harding, que conheceu no contexto do voo turístico espacial a bordo do foguetão New Shepard, da empresa Blue Origin, que Mário Ferreira acabou por reservar um bilhete para a “missão ao Titanic”, avança o Público.

No entanto, dois meses depois, em abril deste ano, Mário Ferreira cancelou a sua presença. “Achei que não devia ir e não fui. Ainda bem que não fui…”, conta Mário Ferreira ao mesmo jornal.

Na passada sexta-feira, o empresário português voltou a encontrar-se com Hamish Harding numa conferência nos Açores, que voltou a insistir com Mário Ferreira para se juntar na expedição aos destroços do famoso cruzeiro. Mas apesar de saber por um contacto seu que o seu lugar ainda estava livre, o empresário português manteve a decisão.

Mário Ferreira fez ainda referência à possibilidade de perigos e riscos inerentes a esta viagem que estavam estipulados no contrato que os tripulantes assinaram, que inclui ainda várias referências a diversos imponderáveis, como eventuais falhas de equipamento. No caso de Mário Ferreira, o cancelamento da viagem acabou por salvaguardá-lo do sucedido.

Ao submersível Titan, que tinha uma reserva de oxigénio de 96 horas quando iniciou a viagem, pelas 06h00 de domingo (hora local), apenas resta menos de 24 horas para o fim dos suprimentos. As guardas costeiras dos EUA e do Canadá estão numa operação em contrarrelógio para concluir o resgate com sucesso, enquanto ainda sobra suporte de vida aos seus cinco tripulantes.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA