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Coproduções portuguesas em grande no Rio de Janeiro

© DR

Os filmes “Paloma”, “Mato Seco em Chamas” e “Fogo Fátuo”, com produção portuguesa, somaram vários prémios no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, que terminou no domingo no Brasil.

“Paloma”, do realizador brasileiro Marcelo Gomes, numa coprodução entre o Brasil e Portugal, pela Ukbar Filmes, venceu os prémios de melhor longa-metragem de ficção e de melhor filme brasileiro de temática LGBTQI+.

Kika Sena, protagonista do filme e mulher trans, foi eleita a melhor atriz e, na aceitação do prémio, na cerimónia de encerramento, pediu “mais representatividade trans e travesti no cinema brasileiro”, testemunhou a imprensa brasileira.

“Paloma” inspira-se em factos reais e conta a história de “uma agricultora, mulher trans, que resolve casar-se num rito religioso com Zé, um servente de pedreiro. Desafortunadas coincidências transformam o evento numa manchete de noticiário nacional”, refere a produtora portuguesa Ukbar Filmes, com quem o realizador brasileiro Marcelo Gomes já tinha trabalhado em “Joaquim” (2017).

No festival do Rio de Janeiro, o filme “Mato Seco em Chamas”, da realizadora portuguesa Joana Pimenta e do brasileiro Adirley Queirós, venceu o prémio especial do júri e a cineasta foi ainda distinguida pela direção de fotografia.

Coprodução entre a portuguesa Terratreme e a brasileira Cinco da Norte, “Mato Seco em Chamas” segue um grupo de mulheres, na periferia de Brasília, que vive do negócio de petróleo encontrado em oleodutos sob a cidade, transformando-o em gasolina para revenda.

“Entre esta estrutura montada e o negócio da política, assim se conta a história das Gasolineiras de Kebradas”, lê-se na sinopse.

“Mato Seco em Chamas”, com estreia marcada em Portugal para o dia 27 deste mês, venceu o Grande Prémio do Cinema do Réel, em Paris, e o grande prémio e o galardão de melhor longa-metragem portuguesa no festival IndieLisboa.

Na lista de premiados no Rio de Janeiro, àqueles dois filmes junta-se ainda “Fogo Fátuo”, comédia de João Pedro Rodrigues, que recebeu uma menção especial do júri dos prémios Félix, que reconhecem obras com a temática LGBTQI+.

Filme de abertura da Quinzena dos Realizadores, em Cannes, “Fogo Fátuo” é sobre um jovem príncipe que quer ajudar o país a livrar-se do flagelo dos incêndios e que acaba por se apaixonar por um bombeiro.

“Fogo-Fátuo”, protagonizado por Mauro Costa e André Cabral, faz rir e pensar sobre a relação de Portugal com o passado monárquico, colonialista, sobre preconceitos, homossexualidade, sobre a incúria dos incêndios florestais, sobre a realidade das alterações climáticas.

O filme também tem produção da Terratreme Filmes.

#portugalpositivo

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