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Arte portuguesa está a ganhar nome em França

A Galeria São Roque é o único representante nacional na Bienal de Paris, uma das principais feiras de antiguidades do Mundo, e o seu proprietário considera que a arte portuguesa, até agora desconhecida em França, está a cativar mais interesse.

“Fazemos todos os anos a bienal. Este ano é a quarta vez que vimos e temos um público que começa a perceber cada vez mais o que é a arte portuguesa e essa é também a nossa missão. Tem sido uma arte desconhecida em França. E é engraçado porque desde que comecámos a mentalidade das pessoas mudou completamente”, disse Mário Roque, proprietário da Galeria São Roque, em declarações à agência Lusa.

A Bienal de Paris, patente no Grand Palais, conta este ano com 75 expositores, recebendo cerca de 40.000 visitantes.

As galerias que vêm expor nesta feira internacional estão maioritariamente em Paris, mas muitas vêm Londres, Nova Iorque e Hong Kong para mostrar os seus melhores objetos no certame.

Na edição de 2018, a Galeria São Roque destacou-se por ter sido o prémio atribuído à melhor peça em exposição, com uma salva de cobre e esmalte com as armas do rei D. Sebastião e decoração africana.

Este ano, a galeria apostou em faiança do princípio do século XVII e outros objetos de arte indo-portuguesa. “É uma viagem pelos Descobrimentos”, referiu Mário Roque.

O objetivo da galeria portuguesa, na edição de 2019, é manter a qualidade da sua presença, continuar a divulgar a arte portuguesa e continuar a conquistar “amigos e clientes”.

“Queremos, por um lado, divulgar a arte portuguesa, mas também ver as nossas peças ao lado de peças importantes da arte francesa ou inglesa”, concluiu Mário Roque, indicando que a galeria em Lisboa já é visitada por franceses que conhecem o espaço durante a Bienal e têm curiosidade em descobrir mais sobre o país.

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