De que está à procura ?

Comunidades

A história de dois irmãos lusodescendentes em Nova Iorque

José Filipe Dias, de 33 anos, é sargento da polícia de Nova Iorque, a famosa NYPD (New York Police Department), uma autêntica instituição americana desde 1845. Michael Dias, de 30 anos, também optou por uma profissão na qual tem de usar farda. Tornou-se primeiro paramédico e depois bombeiro, na não menos emblemática FDNY (Fire Department of New York), onde alinha desde os 21 anos.

Os irmãos Dias, cujos pais são de Vila Verde, no distrito de Braga, nasceram em Queens e falaram sempre português em casa. “Íamos todos os verões de férias a Portugal”, conta o sargento José Filipe Dias, na entrevista que concedeu ao jornal Luso-Americano. “Hoje o domínio da língua é uma mais-valia no nosso trabalho, tanto para mim, como para o meu irmão.”

“Como sargento, tenho a meu cargo um grupo de cerca de 15 agentes, para além de também fazer patrulha para me certificar de que anda tudo no bom caminho”, explica José Filipe Dias. “Também é nossa responsabilidade controlar a situação dos sem-abrigo dentro da estação, verificar se necessitam de ajuda, assim como o bem-estar dos funcionários da MTA, a entidade responsável pelo funcionamento do metro.”

O irmão, Michael Dias faz parte da maior corporação de bombeiros profissionais dos EUA, a FDNY, e a segunda do mundo (logo a seguir aos Bombeiros de Tóquio). São mais de 11 mil profissionais nas ruas dos cinco bairros de Nova Iorque, ao serviço de mais de 8,5 milhões de pessoas.

“Desde miúdo que o meu sonho era ser bombeiro e paramédico foi um bom início para mim”, conta. Dois anos depois, contudo, aos 23, tornava-se bombeiro, afecto à Engine 211-Ladder 119, em Brooklyn, onde ainda está.

O luso-americano é um dos 50 profissionais daquela estação de bombeiros e está treinado para avançar frente às situações de incêndio e fazer não apenas o controlo das chamas, como operações de busca a vidas humanas.

 

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA