Leva-me o vento meus ais
à minha Vila presente
bordada de pinheirais
vestida de um céu brilhante.
Terra onde se canta com ais
Se escreve poemas na rua
Onde muitos poetas mortais
Andam á vossa procura.
Sóis um povo de olhos faíscantes
Onde um Poeta alegre montava
Muitos poemas cavalos possantes
Quando á noite no Calvario se cantava.
A nossa Vila fica longe longe longe
mais longe que a noite e o dia
onde o poeta nao é plebeu nem monge
mas cada rima dá muita alegria.
Estamos na ponta do fim do mundo
Com talento uma Vila poética nascia
Chamada Santa Cruz da Trapa
Ela é nossa terra nossa “Vila Poesia!”
José Valgode