A Câmara da Póvoa de Varzim vai transformar a praça de toiros num polivalente que albergará eventos culturais ou desportivos.
A cidade da Póvoa é uma localidade que tem que ter múltipla oferta recreativa dado o forte contingente de que é alvo, sobretudo no Verão, que faz dela um dos principais destinos no Norte do país.
Há partidos políticos que estão contra, mai-las difusas agremiações que defendem o prazer arcaico e primário que são as sevícias aos touros por mero sadomasoquismo ou honra monárquica.
Nesta mescla de panoramas a autarquia da Póvoa permite-se banir este hediondo espectáculo e aproveitar o espaço para aquilo que é desporto e cultura.
Os sucessivos executivos da Póvoa vêm fazendo um trabalho notavilérrimo ao serviço do veraneio, sempre sem colidir, antes de encontro ao proveito dos poveiros.
A Póvoa de Varzim teve a genialidade de restaurar o velho Cine-teatro Garrett, evitando que servisse interesses financeiros.
Jamais outra localidade portuguesa o faria. E a Póvoa até não tem poucos lugares onde poderia servir aquilo que o Garrett dispõe.
Nesta consonância até manteve o nome. Caso do velho Diana-Bar onde tem, mais que uma biblioteca de praia, uma biblioteca permanente onde ao longo do ano dinamiza com outros eventos. Também continuou com a mesma designação.
A autarquia não teme perder popularidade ao banir aquele, que chamam, espectáculo.
Antes: ousa enfrentar os sequazes do inqualificável que é a morte de touros. Havendo mesmo grupos a clamar aqui o rei contra a decisão.
Quase mais ninguém se sujeitava a isto, sobretudo tendo já o espaço.
Há terras e organismos que devem colher do exemplo; mesmo que só tenham estruturas reaproveitadas com nome histórico e o mantenham.
(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)