Os Americanos (quantas vezes ouço estas duas palavras seguidas de preconceito ou abjecção) mais não são que europeus de todas as proveniências que deixaram os seus países porque estes se tornaram locais impossíveis para se fazer uma vida ou para se construir a vida desejada.

Esquecemo-nos disto com frequência. Aos europeus seguiu-se gente de todas as cores, credos e proveniências além-Europa.

Ontem ouvi a candidata republicana Carly Fiorino no programa do Jimmy Fallon (uma surpresa, esta candidata) e o seu trajecto de vida – de secretária de uma imobiliária a CEO da HP – ilustra bem o que, como ela afirmou, apenas é possível porque os EUA são o que são.

Um exercício que faço sempre com curiosidade é passar os olhos pelas centenas de nomes envolvidos na produção de filmes e que nos são mostrados nos créditos finais, e tentar imaginar qual o país de origem dos nomes que consigo apanhar.

Humildade. Respeito. Um país de refugiados.