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Exército ajuda ao estacionamento em Mafra

A Câmara de Mafra assinou com o Exército um protocolo para aumentar a capacidade de estacionamento na envolvente do palácio nacional, que também vai servir as necessidades da vila, salientou o presidente da autarquia.

“Este parque permite aumentar as capacidades de parqueamento público, gratuito, na envolvente do Palácio Nacional de Mafra, com o seu alargamento”, afirmou Hélder Silva (PSD), após a assinatura do protocolo para a cedência de 1,5 hectares pelo Exército.

O projeto, com capacidade para 311 lugares, incluindo duas dezenas de autocarros, com acesso direto pela principal ligação rodoviária à autoestrada, “constitui ainda um contributo para a candidatura do conjunto formado pelo palácio, convento e tapada de Mafra a património mundial da UNESCO [Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura]”, salientou Hélder Silva.

Segundo o autarca, no novo terreno “será possível disponibilizar uma nova valência, um parque intermodal, infraestrutura que tem características adequadas aos transbordos entre o autocarro e o veículo automóvel”.

O parque intermodal, no Alto da Vela, deve ser lançado este ano e será um prolongamento do parque de estacionamento com 183 lugares (60 para militares) já em construção, a concluir até maio, num investimento de cerca de 216 mil euros.

“Estes dois novos parques permitem resolver de forma cabal e decisiva as necessidades de estacionamento no centro da vila de Mafra no horizonte temporal das próximas duas décadas”, explicou o presidente da autarquia.

As novas infraestruturas vão servir as necessidades quer do turismo associado ao comércio local da vila, quer ao Palácio Nacional de Mafra, que recebe “mais de 270 mil visitantes por ano e que acolherá, a partir de 2017, o Museu Nacional da Música”, sublinhou Hélder Silva.

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, presente na assinatura do protocolo, notou que, num momento “crítico da vida do país”, as Forças Armadas, em geral, e o Exército, em particular, deram um exemplo “no sentido do interesse nacional, ao tomarem medidas que visavam a racionalização dos meios”.

“Não foi uma reforma fácil”, admitiu o governante, após frisar que Mafra fica “simbolicamente associada” à criação da Escola das Armas.

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