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Dia contra a mutilação genital feminina (FGM)

Hoje (6 de fevereiro) celebra-se o dia contra o corte do clítoris e outras partes genitais das mulheres. A tradição da mutilação genital das mulheres tende a preparar as jovens para o seu papel de mulheres e de mães sobretudo em países muçulmanos no Oeste e Noroeste da África. Esta é mais uma medida refinada e bruta do homem sobre a mulher para que esta seja traumatizada e não tenha prazer sexual.

A mutilação genital pode ir do corte do clítoris, ao corte do clitóris e prepúcio e pequenos lábios até à extracção da totalidade dos órgãos genitais externos e, em seguida costura / estreitamento da abertura vaginal. Cf. Mapas e estatísticas aqui.

A Organização “Terre des Femmes” com sede em Berlim alerta para o facto de haver no mundo cerca de 140 milhões de meninas e mulheres genitalmente mutiladas.

Na Europa, devido a práticas ilegais contra mulheres imigradas também há milhares de mulheres vítimas desta prática. Dado na Europa tal prática ser proibida, muitos pais levam as crianças a África onde são mutiladas. A organização de ajuda “Terre des Femmes” estima que o número de mulheres afetadas na Alemanha se cifra em cerca de 20.000.

Tais práticas são especialmente penalizadas na Bélgica, Dinamarca, Grã-Bretanha, Itália, Noruega, Áustria, Suécia e Espanha.

A violência contra a mulher, como forma de domínio e poder, continua a ser mundialmente aceite por uma política em que a base da sua actuação é a economia e o poder. Uma moral nobre passa-lhe à margem, parecendo reduzir-se, quando muito, a um aspecto colateral da economia e do poder.

António Justo

#zeroFGM

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