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Vitória suada do Benfica em Vila do Conde

Valeu golo solitário de Gonçalo Ramos, a abrir a segunda parte do jogo, para garantir um triunfo muito suado, e ainda mais valioso, que permitiu às águias manter a vantagem para o FC Porto na jornada que antecede o clássico da Luz com os dragões.

A ausência de Florentino acabou por ser uma surpresa no onze das águias. À bica de amarelos para o clássico da próxima jornada com o FC Porto, o médio não foi titular e começou o jogo no banco, surgindo o norueguês Aursnes no seu lugar (depois de ter falhado a goleada ao V. Guimarães na Luz na jornada anterior), a fazer dupla com Chiquinho, o que permitiu a Roger Schmidt manter a titularidade de David Neres, que surgiu no lado esquerdo do ataque, com João Mário à direita e Rafa Silva no meio.

As águias deram o primeiro aviso no jogo aos 8’, com um remate de Gonçalo Ramos a passe de Rafa que passou ao lado do poste esquerdo de Jhonatan, e menos de dez minutos volvidos o avançado voltou a visar a baliza vilacondense com um desvio para as mãos do guarda-redes brasileiro. Mas as dificuldades para chegar à baliza adversária foram aumentando e o Rio Ave nunca desistiu de sair a jogar, pregando enorme susto à passagem da meia hora, quando Patrick William acertou cabeceamento no poste esquerdo de Vlachodimos, na sequência do qual André Pereira fez recarga com sucesso, mas em posição irregular. Até ao intervalo não houve mais nenhum lance digno de registo e saltava à vista primeira parte com algumas dificuldades para o Benfica.

O descanso, porém, foi bom conselheiro para os encarnados, que desfizeram o nulo no marcador logo nos minutos iniciais da segunda parte. Jogada de João Mário pelo lado direito, a penetrar na área e a cruzar atrasado para Gonçalo Ramos, que não domina à primeira mas ganha o ressalto e em zona frontal fuzila Jhonatan, para fazer o primeiro golo da partida.

O golo não abriu muito o jogo, mas o Rio Ave correu atrás do prejuízo e o Benfica foi recuando um pouco, oferecendo o seu meio-campo ao adversário e procurando saídas rápidas para matar a partida. Mas nunca teve chances para o fazer e ainda passou por alguns sustos, o principal aos 74’, quando Boateng, a passe de Costinha, em posição frontal na pequena área, cabeceou por cima da barra da baliza de Vlachodimos quando tinha tudo para fazer o 1-1.

Por essa altura já Florentino estava em campo, com Chiquinho ao lado e com Aursnes a fechar à esquerda, ou seja, um Benfica mais de equilíbrio e, naquela fase do jogo, de contenção. Que acabou por segurar o 1-0 até final, cumprindo a missão.

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