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Valença acolhe emigrantes regressados mas obriga a quarentena

O presidente da Câmara de Valença disse à Lusa que o concelho “está preparado” para acolher emigrantes que vão chegar, em articulação com todas as Juntas de Freguesia, para que “todos” cumpram o isolamento profilático.

“Nos últimos dias chegaram poucos conterrâneos. Deverão começar a chegar em grande número durante a próxima semana, provenientes de França, Suíça e Espanha. Através das Juntas de Freguesias recolhemos os nomes, moradas e contactos telefónicos para fazermos uma monitorização, à medida que vão chegando para nos certificarmos de que estão a cumprir a quarentena”, explicou Manuel Lopes.

O autarca social-democrata da segunda cidade do distrito de Viana do Castelo, a 400 metros de distância da Galiza, Espanha, referiu que os familiares residentes no concelho “foram informados da obrigatoriedade do cumprimento da quarentena”, garantindo que o “acompanhamento será muito apertado, em colaboração com a GNR, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e o centro de saúde local”.

“Informamos os familiares residentes no concelho de que tem de ser criados compartimentos para que os conterrâneos que chegam do estrangeiro possam ficar em quarentena. Será efetuada a vigilância à distância para não haver fure essa regra”, especificou.

Segundo Manuel Lopes a população do concelho, com cerca de 16 mil habitantes, “tem acatado exemplarmente as normas emanadas pelas autoridades de saúde, ficando em casa”.

Na segunda-feira, o Governo repôs o controlo de fronteiras terrestres com Espanha, passando a existir nove pontos de passagem, como é o caso de Valença e Tui, na Galiza. As duas pontes sobre o rio Minho estão exclusivamente destinadas ao transporte de mercadorias e trabalhadores que tenham de se deslocar por razões profissionais.

 

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