Triste vida, tristes tempos! Assistimos – presenciamos confortavelmente no sofá – muitos de nós maioritariamente serenos, a uma guerra in-loco, rigorosamente ao vivo.
Vai mais uma aposta? Quem deles atira mais? E os nossos? Ohhh! Fora de jogo. Fora de campo! Fora ó-arbitro.
O treinador… o treinador, esse filho da curta? Que vá embora. Rua! Oh atira aí o lenço branco, que eu a-tiro daqui! O presidente? Temos que ir para eleições. Tem um conluio com o árbitro. O empresário Orandino? Quis vender o guarda… o guarda redes ao dínamo.
Pago o vilhete, pago o camarote, e muitas bezes fico na bancada para dar mais pica à equipa. Olha! A vancada, já está bazia.
Nã… No próximo jogo?! Na próxima jornada, se for nomeado a árvitro Malaquias, bai ser vonito. Não ganhemos o jogo, mas ainda falta muito tiatro! Muita cena bai correr e rodar. As telebisões cá estarão. Eu, eu? Não fico em casa.
Mário Adão Magalhães
2022/02/25
(Não pratico o chamado Acordo Ortográfico)