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Uma rede social para “cancelados”?

A Rumble desenvolve “tecnologias imunes à cultura de cancelamento” e tem sido a escolhida por muitas personalidades, a maioria conservadoras, para contornarem os bloqueios das grandes plataformas. 

“Acredito que estamos numa posição para ir atrás do YouTube”, diz sem rodeios Chris Pavlovski, CEO da Rumble, uma empresa com dez anos de vida, que até há pouco tempo era apenas uma ilustre desconhecida. Pavlovski quer transformar um dos negócios da companhia, a plataforma de vídeo Rumble, numa alternativa às soluções das grandes tecnológicas, como o YouTube ou o Twitch.

Mas há algo de diferente nesta plataforma: a ideia de que desenvolve “tecnologias imunes à cultura do cancelamento” e onde a liberdade de expressão impera. “Existimos para as pessoas que têm alguma coisa a dizer e a partilhar, que acreditam em expressão autêntica e que querem controlar o valor das suas próprias criações”, lê-se no manifesto da plataforma, que diz estar numa “missão para proteger uma internet livre e aberta”, através de uma “plataforma neutra de vídeo”. “Somos um movimento que não limita, censura ou pune a criatividade e a liberdade de expressão.”

Nos últimos dois anos a Rumble ganhou tração com um tipo específico de criador de conteúdo: os conservadores norte-americanos. Mas também existam na plataforma vídeos de jogos ou receitas, mas é difícil escapar aos conteúdos de comentário político e críticas ao que dizem ser uma “woke culture”. Normalmente, os vídeos são de tom inflamado sobre temas da atualidade — um dos conteúdos preferenciais da semana foi o tiroteio numa escola católica em Nashville – apresentados com títulos em maiúsculas e imagens chamativas, com chamas ou até caricaturas de caras conhecidas do partido democrata, de Joe Biden até à senadora Elizabeth Warren.

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