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Trabalhar até aos 80 anos é a nova tendência do mercado de trabalho

A população vive cada vez mais tempo! O aumento notável da longevidade e qualidade de vida, juntamente com a queda acentuada da taxa de natalidade, começam a ser um verdadeiro desafio para as economias ocidentais.

Os acentuados crescimentos da longevidade da população têm efeitos não só no sistema de pensões, que terá crescentes dificuldades em lidar com o aumento dos benefícios durante mais anos (30 a 40 anos), mas também no mercado de trabalho, nível de reformas, hábitos de consumo e no próprio crescimento económico.

Com muito menos trabalhadores a suportar as pensões de um crescente nº de pensionistas, alguns peritos sugerem políticas de incentivo à imigração e o prolongamento voluntário da vida ativa para além da idade legal da reforma, por exemplo até aos 80 anos, se tivermos em conta que a esperança de vida poderá atingir em breve +100 anos.

Cada geração vive +9 anos do que a anterior – metade dos bebés nascidos no Japão em 2007 têm uma esperança de vida de 107 anos.

Este é o grande desafio que as economias enfrentam face ao aumento da longevidade e esperança de vida das populações. É necessário incentivar o aumento da taxa de natalidade ou atrair um crescente nº de imigrantes, nomeadamente do Brasil, Angola, Moçambique, … .

O prolongamento voluntário da vida profissional é algo em que os governos já estão a pensar.

Nas economias do sul da Europa, em especial em Portugal e Espanha, este processo de prolongamento da vida ativa tem um obstáculo que ultrapassa o desejo dos trabalhadores: a expulsão dos profissionais mais velhos do mercado de trabalho. Os seus salários tendem a ser mais elevados, o que em muitos casos leva as empresas a quererem livrar-se deles, a fim de reduzirem os custos no curto-prazo e rejuvenescerem as equipas.

Existe uma certa discriminação negativa face aos trabalhadores mais velhos. A idade é um aspeto relevante entre os critérios de seleção e a experiência e o talento são desperdiçados.

Silver Economy começa a ganhar relevância, em especial pelo elevado poder de compra dos +50 anos e a sua crescente contribuição para o PIB global. As pessoas na faixa dos +50 anos gastam consideravelmente mais per capita do que os residentes entre os 25 e os 49 anos.

Jorge M. Fonseca

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