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Trabalha na Suíça mas ficou de quarentena em Portugal

Carolina Sobral, está há dois anos a trabalhar na Suíça, no início de março foi a Portugal ao aniversário de uma prima e já não voltou, estando a passar a quarentena em casa dos pais, em Aveiro.

“Estou na casa dos meus pais, obviamente que também é o meu espaço mas já não vivo cá há 11 anos, porque não estudei cá, e não trouxe nada”, contou na rubrica “Momentos F5” da Agência Ecclesia, que reúne a cada segunda-feira jovens que vivem este tempo de pandemia em contextos e realidades diferentes.

A portuguesa farmacêutica, agora em teletrabalho forçado, confessou ainda que o mais lhe custa “é não ter um plano, não saber quando isto vai melhorar” ou “quando poderá visitar os avós, sair e voltar às suas rotinas”. “Tudo o que tínhamos como garantido deixou de o ser, somos forçados a pôr a nossa vida em pausa; mudámos totalmente a rotina, tivemos de ver o que é prioridade, esquecer a viagem marcada, os convívios, tudo foi cancelado e isso faz-nos pensar muito, causa-nos ansiedade e considerar que não temos aqui poder nenhum”, aponta.

A emigrante, que toca contrabaixo, partilhou ainda que, em domingo de Páscoa, em família, “entraram na celebração online da eucaristia, na paróquia da Vera-Cruz” ajudando na animação, “uma diferença na celebração desta Páscoa”.

O projeto “Conversas na Ecclesia” tem objetivo de para partilhar, de segunda a sexta-feira, um tempo de diálogo sobre cinco temas, publicados nas redes sociais, a partir das 17h00.

A semana começa com temas direcionados para jovens, depois a solidariedade e o cuidado da casa comum, as novas formas de liturgia e de pertença, os acontecimentos vividos a partir do Vaticano e, a terminar a semana, uma conversa com propostas e perspetiva culturais.

 

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