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Ténis: dia quase perfeito de Portugal na Taça Davis

 Nuno Marques mostrou-se muito satisfeito com a vantagem alcançada por Portugal diante da África do Sul, na segunda ronda do play-off do Grupo I da zona Europa/África da Taça Davis em ténis, num “dia quase perfeito”.

Pedro Sousa bateu Lloyd Harris e João Sousa venceu Nicolaas Scholtz, permitindo à seleção nacional conquistar os dois pontos em discussão no primeiro dia da eliminatória.

“Foi um dia quase perfeito”, começou por afirmar o capitão da equipa lusa, admitindo não ter memória da última vez em que Portugal ganhou os dois primeiros encontros de singulares de uma eliminatória da Taça Davis.

“Não podia ter corrido muito melhor. Não me lembro de um dia que corresse tão bem e fosse tão tranquilo. Eles estiveram muito bem e foi um bocadinho acima das expectativas. Sabíamos que era perfeitamente possível e cumprimos com muita qualidade”, elogiou Nuno Marques.

Tendo em conta os “resultados dilatados”, Nuno Marques acredita que os sul-africanos podem “elevar um bocadinho o nível, sobretudo nos encontros de singulares”, prevendo um desafio mais difícil na vertente de pares.

“O João não teve um começo perfeito, mas teve o encontro controlado e o Pedro fez um encontro muito sólido. O encontro de pares vai ser um grande desafio contra um par forte. Podemos ganhar, mas vai ser um jogo difícil”, defendeu.

Apesar de teoricamente favoritos, graças ao 18.º lugar no ‘ranking’ de pares de Raven Klaasen, que vai jogar com Ruan Roelofse, o capitão Marques acredita na vitória de João Sousa e Gastão Elias.

“Precisamos de um ponto venha de onde vier. O João e o Gastão já fizeram encontros épicos de pares, já ganharam a grandes especialistas e são capazes. Sabemos que é perfeitamente possível”, frisou Nuno Marques, que espera ver Portugal assegurar a manutenção no Grupo I da zona Europa/África e o acesso ao qualifying para o Grupo Mundial.

Tal como o capitão, João Sousa destacou o “dia excelente” da seleção nacional, com o triunfo nos dois singulares do primeiro dia de uma eliminatória da Taça Davis.

“Depois de tanto tempo a jogar em piso rápido é difícil competir em terra batida e, talvez por isso, não tenha começado tão bem, mas reagi e acabei a jogar a um bom nível. Foi uma boa vitória e importante para nós. O Pedro fez um excelente encontro e eu estou contente por ter vencido e ajudado Portugal com este ponto”, defendeu o número 44 ATP, lembrando, contudo, ainda nada estar decidido. “Mas foi um grande passo para tentar vencer esta eliminatória”, acrescentou.

A jogar em casa, Pedro Sousa disse não ter sentido dificuldades para vencer o adversário Lloyd Harris e “começar da melhor maneira possível, com uma vitória, que era o mais importante” para Portugal.

“São condições que conheço, estou habituado e gosto. Passei a minha vida a jogar neste clube e neste campo. E sabia que ele não ia estar muito confortável nestas condições”, disse, justificando o resultado dilatado (6-1 e 6-1), antes de revelar nunca ter estado “em tão boa forma numa eliminatória da Taça Davis”, tal como havia sucedido contra a Alemanha, em 2017, no Jamor.

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