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Taça: Porto ganha em Guimarães

© lusa

O FC Porto adiantou-se na meia-final da Taça de Portugal de futebol, ao vencer a primeira mão no reduto do Vitória de Guimarães, por 1-0, com um cabeceamento certeiro de Pepê, num encontro em que foi superior.

O golo solitário deu-se ao minuto 52, num cabeceamento do brasileiro à figura, que o guarda–redes Bruno Varela foi incapaz de agarrar, e traduziu a superioridade atacante portista, materializada em mais ocasiões, frente a um Vitória batalhador na defesa e no meio-campo, mas inofensivo na frente.

O FC Porto aproximou–se assim da final do Jamor, após um duelo em que mostrou mais iniciativa desde o início, frente a um Vitória ‘cauteloso’, como se viu na bola desviada por Galeno, ao lado, aos nove minutos.

Contudo, um choque de cabeças entre Jorge Sánchez e Ricardo Mangas, à passagem do quarto de hora, ditou uma ‘travagem a fundo’, traduzida numa interrupção de oito minutos.

Os vimaranenses apareceram mais vezes na frente, após o reatamento, mas os ‘dragões’ continuaram mais velozes e ligados no ataque, tendo aproveitado as combinações entre Pepê e Gonçalo Borges para executarem vários cruzamentos a partir da direita, o primeiro com perigo, aos 45+3 minutos, com Nico González a cabecear por cima.

Os nove minutos de compensação foram mais frenéticos e intensos do que os primeiros 45 ‘regulamentares’, com a equipa treinada por Sérgio Conceição a ameaçar de novo a baliza vimaranense, num remate de Alan Varela a rasar a trave e um remate de Gonçalo Borges travado por Bruno Varela, enquanto o Vitória respondeu numa bola ao lado de João Mendes.

A segunda parte começou com mais espaço para as equipas, circunstância que o FC Porto aproveitou para inaugurar o marcador, com Nico González a enquadrar-se junto à quina da área a partir da esquerda e a colocar a bola em Pepê, para um cabeceamento à figura de Bruno Varela, que foi incapaz de agarrar, com a bola a entrar lentamente na baliza.

O golo funcionou como ‘despertador’ para a equipa anfitriã, que aumentou drasticamente o volume ofensivo a partir daí, em ataques, remates e cantos, mas não em ocasiões de golo, nuns primeiros 25 minutos de segunda parte ainda marcados pelas tochas que caíram numa zona onde se encontravam fotojornalistas, a partir do setor afeto aos adeptos do FC Porto, na bancada norte do Estádio D. Afonso Henriques.

Nos 20 minutos finais, o Vitória tentou lançar–se para o ataque, mas o FC Porto controlou cada vez melhor esse ímpeto com as ‘mexidas’ a partir do banco e até foi mais perigoso na reta final, em remates de Romário Baró, aos 85 minutos, e de Iván Jaime, aos 90+1, ambos travados pelo guarda–redes vitoriano.

Os ‘azuis e brancos’ partem em vantagem para a segunda mão com os vitorianos, agendada para 17 de abril, no Estádio do Dragão, no Porto, na qual se vai decidir o adversário do Sporting na final marcada para 26 de maio, no Estádio Nacional, em Oeiras.

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