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Suspeito de matar português no Brasil foi detido três anos depois

Diego Rodrigues dos Santos, de 29 anos, entregou-se esta quinta-feira, 11 de abril, à Polícia Civil do Paraná, Brasil, acompanhado de um advogado. Três anos depois de ter baleado e degolado um português, o suspeito ficou detido.

O caso remonta a setembro de 2015. Bruno Guilherme Martins Moreira foi encontrado sem vida, baleado e o pescoço cortado. A vítima estava embrulhada num cobertor no rio Passaúna, mais de um ano depois de se ter mudado para o Brasil.

A Polícia Civil do Paraná (PCR) informou, em comunicado, que Bruno Martins se mudou para aquele país com a mulher em 2014, tendo esta regressado a Portugal pouco tempo depois.

Bruno permaneceu em Curitiba e terá ido viver para casa de Diego, de quem ficou amigo, e que responde agora pelo crime de «homicídio triplamente qualificado por haver tortura, motivação fútil e nenhuma possibilidade de defesa», avançam as autoridades.

No dia do crime, ambos terão tido uma discussão. Quando o suspeito regressou do trabalho terá ficado irritado ao ver o português sentado à frente do computador sem fazer nada. «Momento em que disparou um tiro em sua cabeça e em seguida passou a agredi-lo com socos e chutes. Na sequência, o homem arrastou a vítima até a cozinha e cortou seu pescoço com uma faca», lê-se no comunicado da PCR.

O corpo foi encontrado dois dias depois por pescadores no Rio do Passaúna. O próprio suspeito acabou por fazer o reconhecimento do corpo, uma vez que a vítima não tinha familiares no Brasil.

A viúva terá suspeitado de Diego, quando o viu usar objetos pessoais do marido.  «A PCPR acredita que o crime foi motivado por ganância, pois o suspeito sabia todos os dados bancários da vítima e tinha conhecimento do dinheiro que ele recebia mensalmente de sua mãe.»

 

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