O Sporting deu seguimento ao seu arranque dominador na I Liga de futebol, triunfando por 3-0 em Arouca, o que permite aos ‘leões’ somarem cinco vitórias em outras tantas jornadas e garantirem a continuidade na liderança isolada.
No retorno após o interregno do campeonato, o Sporting mostrou-se novamente em excelente plano, principalmente após o golo inaugural de Pedro Gonçalves, aos 24 minutos, que deu a tranquilidade necessária para responder a algumas dificuldades impostas pelos visitantes.
Na segunda metade, o ‘rolo compressor’ ofensivo dos ‘verdes e brancos’ mostrou-se impiedoso, refletido nos golos de Viktor Gyökeres, de grande penalidade, aos 73 minutos, e Francisco Trincão, aos 80.
O dianteiro sueco reforçou o seu estatuto de principal goleador da I Liga, com oito golos apontados, com a particularidade de não ter ficado em ‘branco’ em nenhuma das cinco rondas inaugurais.
Com este resultado, o líder da I Liga soma 15 pontos, enquanto os ‘lobos’ têm apenas três e permanecem em posição delicada, no 15.º posto.
Rúben Amorim promoveu cinco alterações face ao ‘onze’ inicial do clássico com FC Porto (2-0), com destaque para as entradas de Nuno Santos e Daniel Bragança para os lugares de Geny Catamo e Morita, recém-regressados das respetivas seleções, que ficaram no banco, junto ao estreante Maxi Araújo.
Os anfitriões fizeram alinhar pela primeira vez de início as contratações Amadou Danté e Mamadou Loum – este último surpreendentemente integrou uma linha de três defesas centrais no regresso ao futebol português.
Os arouquenses dispuseram de uma soberana oportunidade logo nos segundos iniciais da partida, com David Simão a aproveitar o adiantamento da linha defensiva ‘leonina’ para, utilizando a profundidade, isolar Jason Remeseiro, que, apenas diante Franco Israel, acabou por atirar por cima.
A reação ao susto por parte dos sportinguistas foi quase imediata e, ao terceiro minuto, na sequência de uma iniciativa de Pedro Gonçalves pelo corredor central, Gyökeres tentou o golo em posição muito privilegiada.
Aos 24 minutos, os comandados por Rúben Amorim chegaram à vantagem, quando uma excelente jogada de envolvimento coletivo pelo corredor direito permitiu a Trincão ter espaço para tirar um cruzamento preciso, ao qual Pedro Gonçalves teve apenas de encostar, de cabeça.
A partir daí, o Sporting, mais confortável na partida, avolumou o seu jogo ofensivo e poderia ter ampliado o marcador por duas ocasiões antes do intervalo – por intermédio de Daniel Bragança, em disparo a meia distância que ‘tirou tinta ao poste’, aos 43 minutos, e Gonçalo Inácio, aos 45+2, que cabeceou sem marcação a partir de um livre lateral.
No segundo tempo, a toada manteve-se, ainda que o recém-entrado Alfonso Trezza causasse algum ‘frisson’ à baliza forasteira nos minutos iniciais.
Após algumas oportunidades e até um golo anulado, Taichi Fukui desviou alegadamente a bola com o braço no interior da área arouquense, lance que originou grande penalidade, após uma longa espera pela decisão do VAR, antes de Gyökeres enganar facilmente o guarda-redes na conversão, aos 73 minutos.
Até final, numa fase em que o Sporting criava cada vez mais perigo, ainda surgiu o tento de Francisco Trincão, aos 80 minutos, na sequência de uma grande jogada individual, a passar pelo meio de dois adversários, que culminou com uma finalização rasteira, sem hipóteses de defesa para o guarda-redes local.