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Souto de Moura reconhecido pelo Círculo de Belas Artes de Madrid

© DR

O arquiteto português Eduardo Souto de Moura vai receber a Medalha de Ouro do Círculo de Belas Artes de Madrid no próximo dia 20 de outubro.

A distinção é “o reconhecimento, por parte do mundo da cultura e das artes, de uma trajetória consistente e significativa que contribuiu para o desenvolvimento da humanidade através da arquitetura”, escreveu o Círculo de Belas Artes de Madrid na programação da temporada de 2023/2024, que hoje apresentou publicamente.

Esta é “a distinção máxima que concede o Círculo” e expressa “a admiração” desta instituição “por uma trajetória e uma obra que, a partir da aceitação da exigência técnica da construção, alcançam uma dimensão poética”, lê-se no mesmo documento.

O Círculo de Belas Artes de Madrid é uma entidade cultural privada sem fins lucrativos declarada de “utilidade pública” pelas autoridades espanholas.

Segundo a informação disponível na página na internet da instituição, foi fundado em 1880 e é considerado “um dos centros culturais privados mais importantes da Europa”, desenvolvendo um trabalho “de alcance internacional no campo da criação e da difusão cultural”.

A carreira de Eduardo Souto de Moura, nascido no Porto em 1952, soma mais de uma dezena de prémios, como o Leão de Ouro da Bienal de Veneza, atribuído em 2018, e o Pritzker, o “Nobel da arquitetura”, em 2011, pelo conjunto da obra.

Entre outras distinções, recebeu o Prémio da X Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo, em 2016, o Prémio Wolf de Artes, de Israel, em 2013, o Prémio Pessoa, em 1998, e o Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte – Portugal, em 1996.

Nos Estados Unidos, a sua carreira foi reconhecida pela Academia Americana de Artes e Letras, com o Prémio Arnold W. Brunner 2019.

A Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, o Estádio Municipal de Braga, a Torre Burgo, no Porto, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, a remodelação do Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, os interiores dos Armazéns do Chiado, em Lisboa, contam-se entre os seus projetos, assim como o pavilhão da Serpentine Gallery, nos jardins Kensington, em Londres, feito em parceria com Álvaro Siza, com quem iniciou a carreira, em 1981.

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