
Nesta nossa central de versos
Bate na porta Shakespeare em pessoa
Fernando em pessoa e outra gente boa
Ficam lá fora os orgulhosos e perversos.
Na minha central de versos eu tento
Revestir a poesia com carne e tendões
Procuro dar alma, fôlego e alento
E tento sensibilizar muitos corações.
Não é fácil mas também não é impossível
Criar novos poemas e falar de dilemas
Sensíveis que tornam o invisível em visível
E nascem novos poemas com novos temas.
Lá fora da central ficam todos os sabichões
Seja da cidade ou seja da serra
A poesia cresce e aquece muitos corações
São pessoas indoutas e mansas desta terra.
Nesta central da poesia, há ânimo e alegria
Poetas repentistas com talento e com raizes.
A inspiração brota, sendo assim a cada dia
Não causa nenhuma dor e nem deixa cicatrizes!
José Valgode