
Um sorriso espontâneo, um sorriso aberto
Mãos de guindaste com cabelos ao vento
Uma visão longínqua um olhar ao perto
Cabeça erguida sem qualquer lamento
Um rosto de mármore e sempre sorridente
Um porte erecto, frontal digno e puro
Caminhando rápido e veloz para a frente
Enfrentando adversidades num percurso duro
És uma mãe acabada de nascer para amar
Trazes rosas e pão no teu regaço
Falas com amor e também sabes ralhar
Dos teus lábios saem vitória sem cansaço
És senhora, mulher e também mãe
Os lábios vermelhos como uma fogueira
Os cabelos são negros ninguém os tem
Como cachos longos à tua maneira
Os que te veem te louvam e elogiam
És a mãe galinha que eu idealizei
A dona de casa que todos queriam
Este poema é teu fui eu que o criei!
José Valgode