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Santos Silva: regime venezuelano tem de perceber que a sua hora chegou

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O Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, reforçou esta quarta-feira que o regime venezuelano “tem de perceber que a sua hora acabou.”

O chefe da diplomacia portuguesa destacou que “é necessário realizar, no mais curto espaço de tempo possível, eleições justas e livres”, ou seja, “em que diferentes partidos possam concorrer, segundo regras aceites por todos, e de forma a que as pessoas possam escolher livremente.”

Quanto à posição portuguesa em relação à situação venezuelana, o Ministro português assume “um compromisso em apoiar a Venezuela neste processo político urgente”, para que possam ser convocadas eleições “sérias, livres, justas e transparentes.”

O ministro português dos Negócios Estrangeiros explica que durante esta quarta-feira a União Europeia esteve em contacto com os aliados norte-americanos e que há uma conclusão comum a todas as partes: a da necessidade urgente de convocar eleições para terminar com a crise venezuelana.

“É preciso, o mais urgentemente possível, organizar eleições livres e democráticas porque essa é a única maneira de sair do impasse político que se vive hoje na Venezuela. A saída desse impasse político é absolutamente essencial para que a profunda crise económica e social possa ser debelada”, destacando os recursos naturais e a natureza trabalhadora do povo daquele país.

“Logo que a normalidade democrática esteja restaurada, não tenho a mínima dúvida de que a Venezuela retomará o seu caminho de progresso, com a contribuição ativa da comunidade portuguesa”, destacou Augusto Santos Silva. Ainda assim, o ministro português reitera que, para isto, é “importante que Nicolás Maduro não tome nenhuma decisão inaceitável e irracional” e que compreenda que “a sua hora de líder autoritário passou” e que se quer manter a atividade política, deve ir a eleições “como os outros.”

 

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