Para todos os banhistas que nesta época do ano andam pelas praias, sobretudo no sul de Portugal, correm o risco de serem picados pelos famosos peixes-aranha.
As dores não são nada simpáticas e por isso aqui ficam conselhos essenciais em caso de picada.
Os primeiros socorros consistem em primeiro lugar espremer o máximo possível até sair sangue e depois na aplicação local de calor já que a toxina libertada pelo peixe é termolábil (decompõe-se devido ao calor).
Assim, se possível, o membro afetado, normalmente o pé, deve ser submerso em água tão quente quanto se possa suportar durante cerca de 30 minutos, tendo sempre o cuidado de não provocar queimadura.
Quando isto não é possível, deve-se improvisar, por exemplo, aproximando um cigarro da zona afetada à menor distância possível, na maior parte das vezes, os efeitos benéficos do calor fazem-se sentir rapidamente.
Esta atuação deve ser realizada na primeira meia hora após a picada. Caso isso não aconteça, e se os sintomas não passarem com o calor, poderá haver necessidade de recorrer a um serviço de saúde para que a pessoa afetada seja tratada e medicada. Em geral o calor acaba por surtir efeito.
Outra coisa a fazer na altura, mesmo parecendo impossível de realizar, é caminhar com alguma pressão sobre a zona picada na areia quente.
É possível, embora raro, que fique na ferida um resto de espículo e neste caso deve ser retirado. Caso contrário, não há necessidade de abertura da ferida, esta deve ser apenas lavada e posteriormente desinfetada.
Da mesma forma, se ocorrer algum dos sintomas abaixo mencionados, a pessoa deve ser de imediato conduzida a um médico:
– Tonturas e sensação de desmaio;
– Vertigens;
– Náuseas;
– Febre;
– Vómitos;
– Dores de cabeça;
– Cãibras generalizadas;
– Dor inguinal;
– Convulsões;
– Dificuldade em respirar;
– Alteração da coloração e temperatura do membro afetado.